sábado, 21 de fevereiro de 2015

O que Reduzir para além do uso de Sacos Plásticos

Inspirem-se na seguinte história que está a correr no Facebook, e mudem os vossos hábitos desmesurados de bens não essenciais e bastante prejudiciais ao meio ambiente.

Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa: - A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o ambiente. 

A senhora pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo. 

O empregado respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso ambiente. 

- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes. Realmente não nos preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões. Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas. Mas é verdade: não havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como? Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade. Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte. Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima. Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A Vergonhosa e Indevida Reforma de Ex-Administradores da CGD

"É sexta feira, ié! Soei a semana inteira!"
E eu acrescento:

Nem me dá pra um pé de meia!

Isto vem a propósito de algo que está hoje no Facebook e que achei por bem partilhar com os meus leitores. Ora leiam o texto que transcrevi abaixo.

OS TRIBUNAIS NADA FAZEM...AS FORÇAS ARMADAS PARECEM FRADES FRANCISCANOS, TEM QUE SER O POVO A ACABAR COM ESTES ROUBOS CRIMINOSOS AO ERÁRIO PÚBLICO!
Dezassete ex-administradores da CGD custam dois milhões por ano em reformas e exercem no setor privado.

O jornal i cita nomes desses ex-administradores da CGD, entre os quais estão Mira Amaral, Celeste Cardona, João Salgueiro, Almerindo Marques, Faria de Oliveira, António Tomás Correia e Carlos Oliveira Cruz.

Este é apenas mais um caso de ex-trabalhadores do Estado, com reformas pagas pela Segurança Social, que deixam de exercer no setor público e se mantêm no ativo em empresas privadas (ou noutras instituições que não são públicas), acumulando rendimentos de salários com reformas elevadas.


quinta-feira, 16 de maio de 2013

Proposta de Revisão da Constituição de Portugal

Recebi num e-mail o texto que aqui transcrevo, o qual poderão repassar para os vossos contatos. 
Eu deixo a sugestão: ou muda a política, ou os políticos!

Assunto: Alteração  da Constituição de Portugal para  2013
  

Peço a  cada destinatário deste e-mail que o envie a um mínimo de vinte  pessoas em sua lista de contactos, e por sua vez, peça a cada um  deles que faça o mesmo.

Em três dias, a maioria dos  portugueses lerá esta mensagem. Esta é uma ideia que realmente deve  ser considerada e revista por todos os  cidadãos.
Alteração da Constituição de Portugal para 2013 para poder atender o  seguinte, que é da mais elementar  justiça:
  
1. O deputado será  pago apenas durante o seu mandato e não terá reforma proveniente  exclusivamente do seu mandato.
 
2. O  deputado vai contribuir para a Segurança Social de maneira igual aos  restantes cidadãos.Todos os deputados ( Passado, Presente e  Futuro) passarão para o actual sistema de Segurança Social  imediatamente. O deputado irá  participar nos benefícios do regime da S. Social exactamente como  todos os outros cidadãos. O fundo de pensões não pode ser usado   para qualquer outra finalidade.  Não haverá privilégios  exclusivos.
3. O deputado deve pagar seu  plano de reforma, como todos os portugueses e da mesma  maneira.
 
4. O deputado deixará de votar o  seu próprio aumento salarial.
 
5. O  deputado vai deixar o seu seguro de saúde actual e vai participar no  mesmo sistema de saúde como todos os outros cidadãos  portugueses.
 
6. O deputado também deve  estar sujeito às mesmas leis que o resto dos  portugueses
 
7. Servir no Parlamento é uma  honra, não uma carreira. Os deputados devem cumprir os seus mandatos  (não mais de 2 mandatos), e então irem para casa e procurar outro  emprego.
 
O tempo para  esta alteração à Constituição é AGORA. Forcemos os nossos políticos  a fazerem uma revisão  constitucional.
Assim é como  se pode  CORRIGIR ESTE ABUSO INSUPORTÁVEL DA ASSEMBLEIA DA  REPÚBLICA.
 
Se você concorda  com o acima exposto, ENTÃO VÁ PARA A FRENTE.
Se não, PODE  DESCARTÁ-LO.

Por favor, mantenha  ISTO A  CIRCULAR.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Em Portugal, mais vale ser Empregado do que Patrão

Lendo de passagem uns sites e blogues, deparei com um em que subscrevo o seu post em que apresenta o gráfico seguinte:


Observando o gráfico, o Zé tinha ganho de um cliente 3000 euros, e daí pagou o salário de 1000 euros ao empregado, e ainda pagou uma série de imposições, até ficar com uns míseros 422 euros, mas daí ainda teria provavelmente despesas com contabilista, com alojamento e com água, luz e internet, o que resultaria talvez num salário nulo para o Zé, ou até mesmo ainda teria de ficar em dívida.
De fato, Portugal cada vez nos formata mais para sermos empregados, pois a condição de patrão no caso de uma pequena e recente empresa é deveras frágil devido às imposições de inúmeros descontos.
No fundo: paga Zé!
Até o empregado ganha mais que o patrão!

Caro Estado, não acham ridícula esta situação?
É só encargos e poucas regalias!
Como querem que a nossa economia sobreviva?
Vocês é só regalias disto e daquilo, basta ver pelos vossos chorudos salários e carros faustosos! Rico exemplo o vosso, num país pobre como o nosso!

Tenho um desafio: Ponhamos empresários como o Zé a protestar em plena Assembleia da República, apresentem nas suas bancadas as vossas contas para que os nossos caros deputados  parem com as fantuchadas das politiquices e pensei na real dificuldade e sufoco em que colocaram o nosso país!


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Só(S) Assaltos!


Estou fartérrima da quantidade de assaltos na minha cidade que se gaba de ser das melhores para se viver.
Eu acho-a das piores, pois o emprego escasseia, não há indústria, só deparo com gente pouco "abonada" a trabalhar às custas da Sra. Cunha.
A criminalidade por cá tem aumentado vertiginosamente, e as autoridades continuam impávidas e serenas.
A semana passada foi alvo de larápios por duas vezes, e pasmem-se... foi durante o fim de tarde.
No dia 8 levaram-me a antena da carrinha (e o Custo Justo continua a vender tantas antenas mesmo sem saber se são furtadas), e no dia 12 chuparam-me uns 30 euros de gasosa da carrinha. Tudo isto aconteceu connosco em casa e por volta da hora de jantar, e numa das vezes nós tinhamos acesso visual à carrinha aqui de uma varanda.
Estes assaltos são pequenos, porém a taxa de insidência é enorme. Desde 2009 que já fui assaltada 8 vezes. Até o cão uns ciganos me íam roubando, mas por sorte eu vi e simplesmente soltei-o, eles disseram-me algo mas eu deixei-os a falar sozinhos. Quando reportei o caso a um agente da Polícia, este disse-me que não valeria a pena apresentar queixa porque o mais provável é que a matrícula da carrinha dos larápios não corresponderia aos proprietários.
Pelos vistos de pouco vale apresentar queixa, pois os assaltantes continuam impunes. Se calhar mais vale criarmos comissões de vigilantes e agirmos na hora perante algum delito... , mas aí quem iria preso eramos nós e não os gatunos. 
Alguém tem ideia melhor?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Disparidade de Salários Mínimos Brutos na Europa

Já tenho por aqui escrito sobre salários minimos europeus, e voltarei a abordar esta temática sempre que se justifique.
Ora comparem os salários mínimos brutos na Europa e tirem as vossas conclusões...


O gráfico descreve os salários minimos brutos que são pagos aos trabalhadores a tempo inteiro (umas 40 horas por semana no geral dos países apresentados), maiores de 23 anos, sem as devidas deduções para a segurança social e para os impostos.
A Alemanha não consta do gráfico porque não tem propriamentenenhum salário mínimo nacional, embora existam salários mínimos legais, eles variam de acordo com a indústria e a região.
Também países como Dinamarca, Itália, Áustria, Finlândia, Suécia, Islândia, Noruega e Suíça não têm legalmente determinados salários mínimos. 
Aqueles países onde os salários são pagos em 14 partes (Grécia, Espanha e Portugal), os salários foram reajustados em 1 parcelas por mês.


Eu sugeria um salário similar em toda a Europa, e  que se igualassem os valores de aquisição de bens e serviços, isto de modo a tornar o poder aquisito semelhante entre os cidadãos de um país e da Europa.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ladrão que Rouba a Ladrão que Rouba a Ladrão...

Devem estar a pensar que me enganei, mas nem por isso...

Vejam o vídeo, e notem a cara de pau com que um ladrão se queixa de lhe terem furtado algo que nem era dele.


Lá razão tem ele quando afirma que rouba porque está desempregado.

Caríssimos (caros demais!) governantes, analisem este vídeo e pensei que a situação de Portugal dado crescimento do desemprego, pode bem ficar parecida com a do Brasil em termos de assaltos. 

Os gatunos não deviam assaltar quem é desempregado e/ou pobre, e nem sequer deveriam roubar, mas a quererem fazê-lo talvez o mal menor seria roubar quem lhes roubou o trabalho, o salário, os subsídios, etc...
Não acham?!
Pois ladrão que rouba a ladrão, tem 100 anos de perdão!